Por: Eraldo Paulino
Dia 12 de fevereiro de 2005, uma senhora que não só nunca fez mal a ninguém, mas dedicou toda a sua vida em prol da promoção de vidas humanas excluídas do direito a viver dingamente, foi brutalmente assassinada. Vitima da falta da presença do Estado para resolver as questões agrárias na Amazônia e no Brasil, Dorothy tombou na terra que tanto defendeu ser de todos/as, para ser usada de forma sustentável, responsável e democraticamente.
Dia 10 de dezembro de 2004 Irmã Drothy recebeu o Prêmio "José Carlos Castro",criado pela OAB para homenagear os defensores dos direitos humanos no Estado do Pará.
Dia 10 de dezembro de 2009 o assassino confesso de Irmã Dorothy será julgado em Belém.
Condenar um assassino mandado é uma questão de justiça. Mas a paz no campo só será garantida quando houver um processo sério de reforma agrária nesse país.
Mudar os paradigmas do desenvolvimento da Amazônia, de um modelo efêmero e e predatório para um modelo sustentável e longínquo não será uma tarefa fácil. Enquanto hipocritamente os governos capitalistas mundiais discutem redução de emissão de gazes, vidas como as da Ir. Dorothy sangram na floresta por não esperarem que essa mudança caia do céu, ou de um gabinete.
A arma que matou Ir. Dorothy foi disparada pelo pistoleiro Raifran das Neves, mas por trás deste infeliz, está a quadrilha dos grileiros, o agro-negócio e os madeireiros que destroem a biodiversidade e a cultura da amazônia em detrimento da monocultura e da maximização inconsequente dos lucros.
Enquanto existir o sonho de uma Amazônia verdadeiramente livre das garras dos gananciosos, Ir. Dorothy viverá.
Dia 10 de dezembro de 2004 Irmã Drothy recebeu o Prêmio "José Carlos Castro",criado pela OAB para homenagear os defensores dos direitos humanos no Estado do Pará.
Dia 10 de dezembro de 2009 o assassino confesso de Irmã Dorothy será julgado em Belém.
Condenar um assassino mandado é uma questão de justiça. Mas a paz no campo só será garantida quando houver um processo sério de reforma agrária nesse país.
Mudar os paradigmas do desenvolvimento da Amazônia, de um modelo efêmero e e predatório para um modelo sustentável e longínquo não será uma tarefa fácil. Enquanto hipocritamente os governos capitalistas mundiais discutem redução de emissão de gazes, vidas como as da Ir. Dorothy sangram na floresta por não esperarem que essa mudança caia do céu, ou de um gabinete.
A arma que matou Ir. Dorothy foi disparada pelo pistoleiro Raifran das Neves, mas por trás deste infeliz, está a quadrilha dos grileiros, o agro-negócio e os madeireiros que destroem a biodiversidade e a cultura da amazônia em detrimento da monocultura e da maximização inconsequente dos lucros.
Enquanto existir o sonho de uma Amazônia verdadeiramente livre das garras dos gananciosos, Ir. Dorothy viverá.
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No dia do julgamento (10/12), será realizada uma celebração ecumênica organizada pelo Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs, Comitê Dorothy e outras organizações. O horário previsto para o início da celebração é 07h30m, em frente ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, na Praça Filipe Patroni, Cidade Velha. Após celebração haverá ato político e artístico.
Convocamos toda a juventude comprometida com a vida a participar!
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FONTE: Blog da PJA
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